Monday, August 28, 2006

I love mp3!

'Descobri' o mp3 player e agora minha vida tem a trilha sonora que eu escolhi. Chega de ouvir buzinas, gente falando nas ruas...Não tem coisa melhor do que viver como se estivesse em um cinema mudo: as pessoas gesticulam, mexem os lábios, mas eu não ouço nada. Só o que eu quero. Ah, como é bom!
Aliás, hoje prestei atenção pela primeira vez na música Never There, do Cake, e descobri que ela foi feita pra mim. Ou melhor, é uma indireta pra um amigo.
Aí vai a letra (a tradução tá aqui no link...é meio baranga):

Never There
i need your arms around me, i need to feel your touch
i need your understanding, i need your love so much
you tell me that you love me so, you tell me that you care
but when i need you baby, you're never there

on the phone long, long distance
always through such strong resistance
first you say you're too busy
i wonder if you even miss me

never there
you're never there
you're never, ever, ever, ever there

a golden bird that flies away, a candle's fickle flame
to think i held you yesterday, your love was just a game
a golden bird that flies away, a candle's fickle flame
to think i held you yesterday, your love was just a game

you tell me that you love me so, you tell me that you care
but when i need you baby
take the time to get to know me
if you want me why can't you just show me
we're always on this roller coaster
if you want me why can't you get closer?

Hopes in the Nothing


Adorei a série de fotos do artista húngaro Endre Tót, que faz parte da mostra 'Fluxus', exposta no Instituto Tomie Ohtake. Depois de uma sequência de príncipes que se transformaram em sapos, estou totalmente com 'hope in the nothing'. A foto acima não é ótima?

Sunday, August 27, 2006

Você viu este cara por aí?


Ele conquistou as mulheres (tá, não vou generalizar...leia-se eu e a Isabela) com suas célebres cantadas ("o seu namorado tem um físico desses?", "você merece mais carinho do que seu namorado te dá") e frases inesquecíves, como: "eu tenho muitas amizades", ou então "Eu sou só um ator, estou fazendo meu trabalho", e "Isso aqui são anos de malhação, não vem falar que é bomba, não". Sabe de quem eu estou falando? Dele, o rei da mulherada, o 'deuso' do extinto Teste de Fidelidade...Marcos Oliver! Ele virou meu 'muso' depois de protagonizar comigo uma cena muito cômica (ele me pegou no colo, me jogou para trás e fez com que eu batesse a cabeça em uma cadeira) no Clube das Mulheres - local que, obviamente, eu fui só para fazer uma matéria.
Desde que o programa do (argh!) João Kléber saiu do ar, acho que há mais de seis meses, minhas noites de segunda-feira não são as mesmas. Na época que o programa era sucesso em audiência, eu chegava em casa e lá estava a Bela com a tv sintonizada na Rede TV. A gente não perdia um programa, e o mais engraçado era que a Isabela sempre acreditava nas histórias. "É verdade! Olha lá como o cara tá chateado. Ele está até chorando, coitado!", me dizia ela. E eu lá, tentando explicar que mulher que é mulher não anda diariamente com a lingerie combinando...muito menos com fio dental, renda.
Hoje lembrei dele porque saí com uma amiga que levou um amigo, o Oliver. E fiquei com saudades do Oliver da tv e de seu papinho de caminhoneiro. Alguém sabe me informar o seu paradeiro?

Monday, August 21, 2006

Alguém aí viu meu tato?

Certa vez, não sei se o motivo foi uma paquera mal sucedida ou algo parecido, minha amiga Pat disse que eu tinha 'perdido o tato'. E hoje eu descobri que realmente eu o perdi. Não consigo mais postar com freqüência no blog porque acho minhas histórias toscas, sem graça alguma. E não pára por aí, não. Meu tato para relacionamentos também tá longe: não sei quando beijar, quando ligar, quando dizer sim ou não. Quando começar ou quando terminar. Quando ficar ou quando ir embora. Quando convidar ou quando ficar na minha. Não sei quando posso contar algo, quando não posso...isso acontece com minhas amizades também (o que inclui minha relação com os meus chefes...ah, como eu falo besteira pra eles!!!). Não sei mais ouvir, não sei opinar. Tá difícil. Como estou há algumas semanas sem escrever matérias, não sei nem como está meu tato para o jornalismo. Espero que ele esteja lá, em uma das minhas gavetas, escondido bem no cantinho...

Velhos causos - ...e por falar em tosse...

Pelo menos uma vez ao ano eu tenho umas crises de tosse muito feias - de cachorro velho muito doente. Costumo dizer que elas coincidentemente começaram quando minha mãe começou a namorar o Tutti, há pouco mais de oito anos (então ele diz: "Vamos ter que terminar pra ela passar"). Coitado, a primeira vez que o Tutti me ouviu tossir, ele ficou impressionadíssimo: "Ô, Michelle, que que é isso aí? Tão delicada e com uma tosse de homem!", disse ele. Certa vez, estava na minha segunda edição anual de tosse quando ganhei dois convites para assistir um show dos Titãs, que seria no City Hall, uma casa de shows bem pequena (que já fechou). Chamei um velho pretê, que ainda não sabia das minhas crises de cachorro velho, pra ir comigo. Ele topou e nós fomos. Me portei como uma 'lady': toda delicada, engolia aquelas tosses mais 'ÃO'. O máximo que saia na frente dele era um "cof, cof". As vezes escapava uma tossida mais pesada ("cof, urrrrrru, cof, cof"), mas eu estava crente que ele nem percebia. Quando eu ia ao banheiro, aproveitava para dar as tossidas mais 'machas'. Uma vergonha só. No fim do show, naquela baboseira da banda sair do palco sem ter cantado a música mais esperada (todo mundo sabe que eles vão voltar), o povo começou a pedir bis e nada dos Titãs voltarem. Até que meu pretê falou: "Vai, Mi, dá uma daquelas suas tossidas aí pra ver se os caras voltam". Nem preciso comentar a vergonha que fiquei, né?

Alguém aí tem uma técnica anti-ronco?

Até a viagem que fiz esse último fim de semana a Belo Horizonte, eu tinha uma técnica anti-ronco que considerava infalível: quando os primeiros barulhos começavam, eu dava uma pigarreada ou então tossia bem alto (quem me conhece já ouviu minha famosa tossinha, que aparece anualmente). Era tiro e queda - a pessoa despertava e logo parava de roncar. Durante a viagem, quando a senhora da poltrona ao meu lado começou a roncar - foi impressionantemente rápido e muito alto - logo parti para minha velha técnica. "Hahãmmm", comecei. Nada. "Hahhhhhãaaaam", fiz de novo. Nada. Daí parti para a tosse: "Urro, urro". Nada. Tossi mais forte. "Urrrrro, urrrrrrro". Nada. Desisti. E a velhinha continuou a dormir em posição de feto e a roncar feito um homem. E eu, claro, não consegui dormir.

Monday, August 14, 2006

E você, já votou?


Você já sabe sobre o Prêmio Paladar? Não? Desculpe, mas eu também não posso te falar. A única coisa que posso dizer é o seguinte: você pode ajudar o Paladar a escolher a melhor pizza da cidade. Selecionamos 20 redondas de lugares diferentes, que podem receber o seu voto até o dia 20 deste mês. Vá até nossa página e escolha a sua favorita. Você vai saber quem ganhou na edição do Paladar do dia 31 de agosto.

Thursday, August 10, 2006

Parabéns, pelaD.O.M.!



Uns amigos espanhóis me disseram que o Alex Atala é super conhecido na terra deles. "As pessoas falam que ele é o Ferran Adrià da América do Sul", conta Gustavo Valbueno, um dos assistentes do Paco Roncero. Que orgulho!

Síndrome da Pressa

Esse foi o diagnóstico que a minha amiga Isabela deu quando eu contei que não conseguia mais andar de metrô (tenho vontade de saltar na primeira estação e ir correndo, na frente dos vagões, até a próxima parada): síndrome da pressa. Alguém aí já teve isso? Além do metrô, estou tendo problemas com elevador. Começo a passar mal quando tem um monte de gente dentro e, principalmente, quando ele pára em todos os andares.