O primeiro escargot a gente nunca esquece
Não gostava de escargots só pela descrição que me davam. Comer lesmas? Não, obrigada. Até o dia em que fiquei frente a frente com um escargot. Estava em um restaurante bacana, cercada por outros jornalistas de gastronomia, provavelmente muito mais experientes do que eu. Chegou o prato e lá estava ele, ou melhor, só a conchinha, acompanhada de um garfo que auxiliaria a retirada do bicho de dentro dela. Percebi que todos ao meu redor só fingiam tentar pegar a lesma...impressionante como nunca conseguiam! Passei a fingir também, mas logo na primeira tentativa senti que meu garfo havia 'fisgado' a carninha de dentro da concha. Quando tirei o bicho pra fora, percebi que todos me olharam com cara de "ih, coitada, agora vai ter que comer". Por um segundo, pensei em devolvê-lo a seu lar, mas logo me enchi de coragem, abri a boca e fechei os olhos. Foi direto para o estômago. Mas não achei ruim, acabei gostando. Numa segunda oportunidade, pedi escargots por livre e espontânea vontade. Desta vez, veio uma família inteira: seis unidades. Achei muito, mas comi. E gostei de novo. Mas faço uma recomendação: seis, não. É muito.
3 Comments:
Agora sim ficou mala: "fui entrevistar um restaurateur"; "ele me serviu escargots e eu adorei"... hahahahaha
nossa, se eu fosse um cara nunca mais te beijava. affe!
ai mi!!! que nojo monstro tô sentindo!!! eca! eca! e eca!
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